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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

E. E. NAZLE JABUR - PILAR "SINCERIDADE"










Valor da Sinceridade

Amizade Sem Sinceridade?
Acredita-se ter encontrado um meio de tornar a vida deliciosa através da bajulação. Um homem simples que apenas diz a verdade é visto como o perturbador do prazer público. Foge-se dele porque não agrada a ninguém; foge-se da verdade que ele enuncia, porque é amarga; foge-se da sinceridade que proclama porque apenas traz frutos selvagens; tem-se receio dela porque humilha, porque revolta o orgulho que é a mais estimada das paixões, porque é um pintor fiel que nos faz ver quão disformes somos. Não admira que seja tão rara: em toda a parte (a sinceridade) é perseguida e proscrita. Coisa maravilhosa, ela encontra a custo um refúgio no seio da amizade.
Sempre seduzidos pelo mesmo erro, só fazemos amigos para ter pessoas particularmente destinadas a nos agradarem: a nossa estima resume-se à sua complacência; o fim dos consentimentos acarreta o fim da amizade. E quais são esses consentimentos? O que é que mais nos agrada nos amigos? São os contínuos elogios que lhes cobramos como tributos. A que se deve que já não haja verdadeira amizade entre os homens? Que esse nome não seja mais do que uma armadilha que empregam com vileza para seduzir? «É, diz um poeta (Ovídio), porque já não existe sinceridade.» Com efeito, retirar a sinceridade da amizade é torná-la uma virtude teatral; é desfigurar essa rainha dos corações; é tornar quimérica a união das almas; é introduzir o artifício no que há de mais santo e a perturbação no que há de mais livre.
Baron de Montesquieu, in 'Elogio da Sinceridade'






A VERDADE E A MENTIRA

A verdade marcou um encontro com a mentira. A verdade chegou na hora, pontual e certa. A mentira chegou atrasada e se justificou: “Minhas pernas são curtas e bambas. Mas não conte a ninguém”. A verdade nada disse. Apenas sorriu: “O que você quer de min”? Eu sou bonita, você é feia, eu sou jovem, você é velha, eu sou extrovertida, você é tímida, eu sou agradável, você é desagradável, eu sou enfim, aquilo que as pessoas querem. Posso ser qualquer coisa, estar em qualquer lugar, posso fazer tudo o que eu quero, e, francamente, não vejo o porquê de estar aqui, nesse momento, perdendo o meu tempo com alguém que não é bem aceita em todos os lugares. O que você quer de min afinal? Disse a mentira com voz ligeiramente esganiçada.
A verdade com voz límpida e cristalina, respondeu apenas: “Quero lhe dizer que, apesar de sua beleza e formosura, as pessoas querem a mim. As pessoas de bom caráter buscam a mim mesmo quando encontram você”.
Na hora de ir embora, sempre apressada, a mentira botou o casaco da verdade e saiu correndo. A verdade, para não passar frio, colocou a roupa da mentira. Todo mundo achou que a verdade era a mentira e a mentira era a verdade. Mas foi só por um tempo; logo o vento forte soprou revelando as pernas curtas e bambas da mentira disfarçada.






PALAVRINHAS MÁGICAS
Às vezes, a gente se esquece de falar palavras que são muito boas de ouvir, que fazem as pessoas se sentirem respeitadas e importantes. Palavrinhas que fazem a gente mais feliz só em dize-las.
Elas são as palavras mágicas.
Por favor, obrigado, de nada, não tem de quê...
Desculpe, bom dia, boa tarde, boa noite,
Com licença, como vai você?
Bom fim de semana, boas férias, parabéns!
Obrigado, seja bem vindo!
Por favor...
São palavras mágicas.
Falar tudo isso é fácil, mas o bonito mesmo é gostar de falar com sinceridade, de verdade, com alegria.
E respeitar os outros, ficar contente e ser amigo e ter amigos e ser feliz.
Por favor....

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